Quer ler? Eu deixo!
Acho que todo mundo já teve um diário (ou pelo menos desejou ter) . O problema dos diários é que neles a gente escreve as coisas íntimas, os sonhos, os problemas, as frustrações, os segredos... e manter tudo isso fora do alcance alheio é difícil, muito difícil.
Eu mesma já tive vários diários. Um, em especial, tinha chave, e esse conseguiu durar por alguns meses, não lembro exatamente quantos. Mas os outros... duraram pouco, muito pouco. Eu nunca conseguia um lugar legal pra guardar aquilo que na verdade era "ilegal"...
Resumindo a história dos meus diários de adolescente, todos pararam numa triste fogueira, junto com outras preciosidades, (incluindo um lindo "caderno de recordações" e um outro de perguntas e respostas) depois que minha mãe os encontrou... e leu.
Os diários não precisam necessariamente ser escritos diariamente. Basta que haja uma certa regularidade na frequência, e que o que for tratado num determinado dia e não for concluído... seja retomado depois. Ou não. Na verdade, um diário não tem regras: Algumas pessoas "conversam" com ele, como se fosse uma personagem, um amigo imaginário, dão até nome. Outras conversam consigo mesmas. Outras relatam os fatos como se fosse uma agenda, com horários e acontecimentos. Cada um faz como quer, mas há algo em comum: todo mundo conta que um diário é algo particular.
Só que do mesmo jeito que quase todo mundo já teve (ou desejou ter) um diário, também arrisco dizer que (quase) todo mundo que teve oportunidade leu o diário alheio! Ninguém me pergunte se eu já li de alguém, que vou responder que não lembro, mas na verdade, não garanto nada! Só sei que dos meus filhos não li... porque nunca procurei, mas se desse sopa... fazer o quê, fechar os olhos????
A moda agora é o "diário aberto", o blog... o lugar onde se escreve ou descreve a própria vida, de maneira real ou fictícia... e se expõe pra quem quiser ler. E olha que tem muita gente que quer, viu?Depois dos traumas dos diários secretos da adolescência... escrever num blog é mais ou menos como ir à forra. Abrir o coração, dizer o que se pensa... e desejar ser lido. Como agora não sou mais adolescente, (e nessa fase de "pós-adolescência", como bem definiu minha "melhor-amiga-de-infância"), já não preciso ter pudores com o que escrevo. Também, para publicar na net... não podem ser segredos, embora continuem valendo os sonhos, os problemas e as frustrações.
Então... tá valendo. Quer ler? Eu deixo!
(Tomara que vc volte pra ler o que eu ainda vou começar a escrever!)
29/11/2005
Eu mesma já tive vários diários. Um, em especial, tinha chave, e esse conseguiu durar por alguns meses, não lembro exatamente quantos. Mas os outros... duraram pouco, muito pouco. Eu nunca conseguia um lugar legal pra guardar aquilo que na verdade era "ilegal"...
Resumindo a história dos meus diários de adolescente, todos pararam numa triste fogueira, junto com outras preciosidades, (incluindo um lindo "caderno de recordações" e um outro de perguntas e respostas) depois que minha mãe os encontrou... e leu.
Os diários não precisam necessariamente ser escritos diariamente. Basta que haja uma certa regularidade na frequência, e que o que for tratado num determinado dia e não for concluído... seja retomado depois. Ou não. Na verdade, um diário não tem regras: Algumas pessoas "conversam" com ele, como se fosse uma personagem, um amigo imaginário, dão até nome. Outras conversam consigo mesmas. Outras relatam os fatos como se fosse uma agenda, com horários e acontecimentos. Cada um faz como quer, mas há algo em comum: todo mundo conta que um diário é algo particular.
Só que do mesmo jeito que quase todo mundo já teve (ou desejou ter) um diário, também arrisco dizer que (quase) todo mundo que teve oportunidade leu o diário alheio! Ninguém me pergunte se eu já li de alguém, que vou responder que não lembro, mas na verdade, não garanto nada! Só sei que dos meus filhos não li... porque nunca procurei, mas se desse sopa... fazer o quê, fechar os olhos????
A moda agora é o "diário aberto", o blog... o lugar onde se escreve ou descreve a própria vida, de maneira real ou fictícia... e se expõe pra quem quiser ler. E olha que tem muita gente que quer, viu?Depois dos traumas dos diários secretos da adolescência... escrever num blog é mais ou menos como ir à forra. Abrir o coração, dizer o que se pensa... e desejar ser lido. Como agora não sou mais adolescente, (e nessa fase de "pós-adolescência", como bem definiu minha "melhor-amiga-de-infância"), já não preciso ter pudores com o que escrevo. Também, para publicar na net... não podem ser segredos, embora continuem valendo os sonhos, os problemas e as frustrações.
Então... tá valendo. Quer ler? Eu deixo!
(Tomara que vc volte pra ler o que eu ainda vou começar a escrever!)
29/11/2005
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