* Às vezes nem sei quem sou, outras vezes "nem me acho, me tenho certeza".
* Risos? Ai ai ai... até demais! Crises intermináveis...
Lágrimas? Com certeza, demais. Sem tanta certeza... espero que não sejam intermináveis!
* Adoro comer "porcaria", especialmente acompanhada de "veneno" (comida não saudável - Coca-cola)
* Tenho dois filhos adoráveis, que obviamente não são perfeitos, mas são MEUS... e, por isso, perfeitos pra mim!
* Atualmente... desempregada, só estudante (Comunicação Social - Rádio e TV - UESC - finalmente 5º Semestre!). Mas garanto que uma estudante que vale à  pena!
* Ex-loira quase natural, hoje Branca-de-Neve, tabuleiro de xadrez, Negresco... qualquer figura que reflita o "preto no branco". Até quando? Nem eu sei!
* Completamente dependente de um computador... Nem sei mais escrever no papel!


* De Ilhéus, Bahia
* Aos 40
* Porque gosto
* Pra desabafar
* Sem ligar pra quem vai ler (tá certo, eu ligo, mas só um pouquinho)
* Pra manter os neurônios ocupados (inteligência artificial - cabelo preto - não adianta muita coisa...)
* ...Mas o que amo mesmo é fotografar!



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Line (que só fez isso porque ama muito a mãezinha dela, e não aguentava mais as lamúrias por um template novo)

Apenas mais uma de amor

O quibe esfriava na mão quieta. Os olhos, perdidos, estavam na direção do mar, mas nada viam; um pouco por desinteresse, mais, na verdade por ser noite. Sentado numa das mesinhas do bar, ele deixava o tempo passar. O cantor desfilava seu repertório de dor-de-cotovelo que se parecia com a vida de Alfredo.

Era tão igual que ele se sentia o próprio Milton Nascimento dizendo: "certas canções que ouço cabem tão dentro de mim que perguntar carece: como não fui eu que fiz?” O tempo não parava, como dizia Cazuza, na voz do cantor da noite, e a angústia no peito de Alfredo já não era pela dor-de-cotovelo, pelo amor rejeitado, pelo desprezo de Alice. Ele sofria porque parecia que a sua vida estava na boca do mundo.

Se aquele cara sabia de tudo, e estava cantando sua história em todas as versões possíveis, não podia esconder nada.

O cúmulo foi Lulu Santos: “eu gosto tanto de você, que até prefiro esconder; deixo assim ficar subentendido como uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer.”

Alfredo se levantou num pulo, o quibe caiu e o cantor também, com o murro que recebeu.

Ele tem tinha bebido, mas gritava como um louco: Se era pra ficar subentendido, por que você está aí cantando? O que ganho e o que perco, ninguém precisa saber!

Soundtrack: "Apenas mais uma de amor" - (Lulu Santos) - Mas com Allan do amor, e no Vesúvio!

11/03/2006

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